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Azbox:Como Funciona O Deco Mais Polêmico Do Brasil



Segue Uma Breve Descrição Deste Receptor Mais Polêmico Do Brasil,Digo Ele Por Ser Um Dos Principais E Mais Falado Do Mundo Digital E Em Hd Em Termos De Recepção Via Satélite.

Em tempos de Sopa muitas pessoas vêm buscando meios alternativos para obter conteúdo ilegal. As restrições na web aumentam a cada dia, por isso muitos consumidores cogitam a possibilidade de investir em aparelhos piratas para ter acesso aos pacotes especiais das emissoras de televisão por assinatura.
A ideia não é nova, aliás, já faz tempo que existem dispositivos para desbloqueio de canais pagos. Contudo, de uns tempos para cá, o assunto popularizou-se de uma forma incrível. Nomes como AZBox, Lexuz Box e AZ-America vêm ganhando destaque. Esses receptores oferecem facilidades para realizar a liberação dos canais de Tv Via satélite e também a Cabo.

 Mas, afinal, como funciona um AZBox e seus similares? É legal utilizar produtos com tal funcionalidade? O que os consumidores que possuem tais aparelhos alegam? Tudo isso e muito mais é o que vamos abordar neste artigo especial que visa sanar todas as suas dúvidas.

Canais pagos com gambiarra IKS  CS SKS

Antes de explicarmos o funcionamento de um AZBox, vale uma pequena introdução ao modo de atuação de um receptor homologado pelas operadoras. Abaixo, simplificamos em alguns passos como ocorre o processo entre a transmissão do canal e a decodificação no dispositivo que é instalado na casa do assinante, confira:
  1. A emissora transmite todos os canais para todos os assinantes;
  2. O aparelho recebe o sinal através de satélite, cabo ou antena (MMDS);
  3. A transmissão da operadora vem com algumas chaves secretas, as quais servem para identificar o tipo de pacote contratado pelo assinante;
  4. Um cartão instalado dentro do decodificador possui códigos que vão permitir o desbloqueio apenas dos canais adquiridos;
  5. Depois de validar informações com a operadora, o dispositivo vai liberar o conteúdo do pacote.
Os aparelhos AZBox funcionam de maneira semelhante, porém, algumas etapas são bem diferentes. Antes de mais nada, vale salientar que o esse produto funciona apenas com transmissões de satélite - os dispositivos similares servem para outros tipos de sinais. Veja no esquema abaixo como este decodificador desbloqueia os canais pagos:
  1. Depois de instalar aparelho e a parabólica, o sinal chega até a casa da pessoa normalmente;
  2. O AZBox verifica o tipo de transmissão que está entrando pelo cabo RF;
  3. Nesta etapa, o dispositivo precisa de dois "programas". Na realidade, esses softwares são códigos para que o receptor consiga interpretar as chaves secretas da TV por assinatura. O primeiro serve para sintonizar os canais, e o segundo para destravá-los;
  4. Se os códigos do produto estiverem desatualizados, então o decodificador vai apresentar mensagens como "Canal codificado" ou "Sem sinal". Do contrário, tudo vai “florir” perfeitamente;
  5. Diferente dos aparelhos homologados, o AZBox não precisa realizar uma autenticação com a operadora, o que facilita o desbloqueio dos canais.
No caso do Lexuz Box, que é um receptor voltado para desbloqueio da NET, o processo é um pouco diferente. Como o sinal é transmitido via cabo, a pessoa que usa o aparelho pirata precisa contratar pelo menos o serviço mais básico da operadora. Depois de adquirir um plano, basta substituir o dispositivo original pelo alternativo.

Gírias especiais e atualização dos códigos

Se você reparou bem na explicação acima, deve ter percebido que utilizamos a palavra "florir" como sinônimo de desbloqueio dos canais. Ocorre que os códigos dos aparelhos AZBox, Lexuz Box e Az-America não funcionam para sempre. De vez em quando, as operadoras trocam todos os códigos secretos para diminuir o número de receptores ilegais captando o sinal.
Quando isso acontece, os proprietários dos dispositivos piratas precisam encontrar novos firmwares na internet. Os programinhas de desbloqueio nem sempre são disponibilizados de imediato, pois tudo depende da boa vontade de alguns experts para encontrar as novas chaves secretas


Para evitar que os fóruns, órgãos governamentais e operadoras de TV por assinatura identifiquem com facilidade as postagens com os códigos secretos, os piratas usam algumas gírias para se comunicar e, consequentemente, evitar o bloqueio das mensagens. Veja alguns dos principais termos usados pelas pessoas que usam TV a cabo ilegalmente.
  • Adubo=Código de desbloqueio
  • Florir = Liberar canal
  • Jardim = Todos os canais
  • Flores = Canais
  • Céu = Operadora de TV Sky
  • BET = Operadora de TV NET
  • F90 = Nome dado a um dos aparelhos Lexuz Box
Dito tudo isso, é provável que você esteja curioso quanto à atualização dos receptores. A grande maioria dos decodificadores alternativos conta com porta USB. Assim, tudo que o pirata precisa fazer é baixar um firmware atualizado de algum fórum, copiá-lo para um pendrive e, então, conectar o dispositivo ao AZBox. Em nossas pesquisas, vimos diversos relatos de que a instalação dos códigos é muito rápida e automática.

Afinal, é ilegal?

Na tentativa de se isentar de culpa, os piratas apelam para uma desculpa que segue certa lógica. O papo começa justamente pelo modo como o sinal chega até a casa das pessoas. Em pequenas visitas a fóruns, pudemos perceber que as pessoas dizem não ter qualquer culpa pelo sinal estar circulando no “espaço público”. Claro, falamos aqui da pirataria de sinais por satélite e antena, pois através de cabo existe a necessidade de contratar um serviço básico.
Os piratas alegam que o aparelho é produzido legalmente por empresas europeias, o que é deveras verdade. Contudo, poucos sabem que a aquisição desses dispositivos é considerada como crime de receptação de mercadoria ilegal. Caso a pessoa seja pega com um decodificador desses, ela pode ficar em detenção por até um ano.

Existe ainda o problema de acessar a conteúdo com direito autoral. As pessoas não se importam com isso, pois afirmam que obtêm os códigos na web, não efetuando a transferência de arquivos com proprietários para seus computadores. Todavia, vale salientar que usar TV por assinatura sem pagar os devidos valores pode ser considerado como crime de violação de direito autoral.
Apesar de todas essas considerações, as pessoas usam aparelhos piratas de qualquer forma, pois não é tão simples apreender um dispositivo ilegal. Primeiro que a justiça teria de investigar cada uma das casas com satélites ou antenas. Segundo que seria necessário obter mandados para todas as residências que sofressem inspeção. Como fazer isso? Impossível. Não há meios, tampouco funcionários suficientes, para realizar as autuações.

De quem é a culpa?

Quando o assunto é pirataria, fica difícil identificar culpados e quais os reais motivos que levam tantas pessoas a optar pela ilegalidade. Muitos consumidores alegam que usam decodificadores alternativos por conta dos altos preços cobrados pelas operadoras de televisão por assinatura.
Outros preferem dar uma desculpa brasileira e afirmam que não faz sentido pagar por algo que pode ser obtido de graça. A mesma justificava de tantas pessoas que baixam conteúdos ilegais da web e usam softwares piratas.


Entretanto, a culpa da pirataria rolar solta não é necessariamente das pessoas que usam esses aparelhos. Alguns profissionais de telecomunicações veem o outro lado da moeda, jogando a responsabilidade para as operadoras, relatando que as empresas deveriam investir em segurança reforçada e métodos de autenticação mais eficientes.
Por último, o governo leva uma parte da culpa, justamente por não barrar de uma vez por todas a comercialização dos receptores. Apesar de estar proibida a entrada desses produtos no Brasil, a fiscalização não parece ser muito eficiente, sendo possível encontrar vendedores em todos os cantos da internet.

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